A Aston Martin, famosa por seus luxuosos carros, possui uma notável presença na Fórmula 1, embora essa conexão seja mais distinta do que se imagina. A equipe de Fórmula 1, gerenciada pelo consórcio AMR GP Limited liderado por Lawrence Stroll desde 2018, passou por uma interessante transformação ao longo dos anos.
Inicialmente adquirindo a antiga Force India, a equipe se tornou Racing Point em 2019 e, posteriormente, em 2021, adotou o nome de Aston Martin, alinhando-se à montadora. Apesar da participação minoritária da Aston Martin na equipe, o contrato de patrocínio de longo prazo permanece sólido.
Embora exista a possibilidade de venda da participação acionária da montadora na equipe, estimada em 74 milhões de libras, isso não afetará a presença da Aston Martin na Fórmula 1. Lawrence Stroll reiterou o compromisso de longo prazo da Aston Martin com a categoria, enfatizando os investimentos em curso e a continuidade da parceria de patrocínio.
Além dos planos de venda de ações, a Aston Martin também está recebendo novos investimentos. O consórcio Yew Tree, liderado por Lawrence Stroll, planeja injetar 52,5 milhões de libras na empresa, aumentando sua participação para até 35%, com o objetivo de captar um total de 125 milhões de libras.
Essas movimentações ocorrem em meio a desafios financeiros para a Aston Martin, que recentemente enfrentou demissões e dificuldades econômicas significativas. No entanto, a renovação do contrato de patrocínio e licenciamento reafirma o compromisso da marca com a Fórmula 1, garantindo sua presença de longo prazo no esporte.
Em relação à equipe, Lance Stroll, filho de Lawrence Stroll, desfruta de estabilidade desde sua entrada em 2019, proporcionando-lhe uma plataforma consistente para competir em alto nível. Sua trajetória desde a Williams até a atual Aston Martin destaca a importância da continuidade e do investimento no mundo da Fórmula 1.
